História
A Garagem do Imaginário foi fundada em 2022 com o propósito social de promover, por meio da literatura, temáticas relevantes para a sociedade, em conformidade com o Direito Público.
Somos uma editora jovem com foco em oferecer soluções adequadas às necessidades dos gestores públicos. Nossa primeira coletânea visa atender às exigências das leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que tornam obrigatório o ensino da História e Cultura Africana e Afro-brasileira no currículo escolar, com ênfase nas disciplinas de História, Arte e Literatura, promovendo a educação para as relações étnico-raciais. Com o objetivo de auxiliar os Entes Federativos a cumprir a legislação, elaboramos uma coletânea que aborda as diretrizes do Ministério da Educação, combinando a experiência de vida de artistas inéditos da área educacional.
Nossas obras seguem as diretrizes curriculares e podem ser utilizadas nos anos iniciais do ensino fundamental, sendo versáteis para atender às necessidades pedagógicas de cada faixa etária e à realidade social local. As obras encomendadas à Garagem do Imaginário contam com a coordenação e supervisão técnica das professoras doutoras Adriana Teixeira Reis e Elvira Godinho Aranha.


Coordenação Editorial

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Adriana Teixeira Reis e Elvira Godinho Aranha coordenam a coleção de livros paradidáticos da Editora Garagem do Imaginário. Atuam na área da educação há mais de 30 anos, especialmente na formação de profissionais da escola básica. São doutoras pelo Programa de Pós-Graduação em Educação: Psicologia da Educação pela PUC-SP e, há 10 anos, atuam como tutoras no Programa de Pós-Graduação em Educação: Formação de Formadores, da mesma instituição, onde exerceram a atividade de coordenação da tutoria entre 2017 e 2021.
Desde 2018 criaram o Coletivo do Saber que trabalha, junto a instituições públicas e privadas, no desenvolvimento profissional dos educadores (diretor, coordenador, supervisor e professor).


Silvia Sartório
Autora do livro Carolina
Silvia Sartório é pedagoga, arte-educadora, bonequeira e escritora. Ao criar seus bonecos, eles ganham histórias, vida, nomes e enredos. Carolina é um exemplo disso, e, ao longo do processo, amigos foram surgindo para compor sua narrativa. Transformar tecidos em personagens é uma forma de dar asas à imaginação e conectar-se com a criança interior de Silvia.
Durante a criação do livro, Silvia teve o apoio constante de Robert Sartório, cujo talento como fotógrafo foi essencial para as imagens. Ricardo Giesta também colaborou significativamente, atuando na ilustração, arte gráfica e diagramação, enriquecendo o projeto. A dedicação e o talento de ambos foram fundamentais para o sucesso desta obra.

Tania Trajano da Silva
Autora do livro Niara
Tania Trajano da Silva é mediadora de conflitos e facilitadora de Processos Circulares, integrando a equipe de gestão do Núcleo Nelson Mandela de Cultura de Paz e Práticas Restaurativas. É professora universitária e atua há mais de 25 anos na imprensa. Graduada em Jornalismo pela PUC São Paulo, é Mestre em Comunicação e Mercado (Cásper Líbero) e Especialista em Comunicação Jornalística pela mesma instituição.
Atuou como repórter, redatora e editora em publicações voltadas para os segmentos de comunicação e marketing. Na área acadêmica, é coordenadora auxiliar do curso de Jornalismo (Campus Tatuapé) e professora contratada da UNIP - Universidade Paulista desde 2006.


Lucineide Ferreira dos Santos
Autora do livro Niara
Lucineide Ferreira dos Santos possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (2006) e em Pedagogia pela Universidade Nove de Julho (2011). Tem especialização em Arte Educação pelo Centro Universitário Maria Antônia - USP (2009) e em História pela Unicamp (2011). Possui experiência profissional como professora de História, coordenadora pedagógica e diretora. Atuou na formação de professores no programa Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) entre 2013 e 2015. Atualmente, é professora de História na rede municipal de São Paulo, onde trabalha com projetos ligados ao letramento racial e à valorização da história e cultura africana e afro-brasileira. Desde 2020, atua como formadora de professores(as) e palestrante na perspectiva da educação antirracista e construção de letramento racial.

Nikita Llerena
Autora do livro O Segredo dos Artesãos da Amazônia
Nikita Llerena é internacionalista, escritora, mediadora cultural e aprendiz do Bem Viver. É co-fundadora da Associação indígena Aîbaibu Kayawai - Mulheres que Curam, onde desenvolve projetos nas aldeias e promove as sabedorias da floresta com o mundo. É co-idealizadora do Festival IRIS e co-fundadora do Instituto Iris Pro Bem Viver. Articuladora de projetos culturais e sociais, Nikita trabalha na criação de novas narrativas, unindo a arte, a espiritualidade e os movimentos políticos, sociais e ambientais.

Siriani Txana
Huni Kuin
Autora do livro O Segredo dos Artesãos da Amazônia
Siriani é uma Txaná.
Para quem não conhece, Txana é um um pássaro que sabe imitar todos os outros da floresta, e por isso é como o povo Huni Kuin chama os cantores, sábios e rezadores. Siriani foi a primeira mulher de sua aldeia a tocar violão - aprendizado que logo passou para suas irmãs e primas, fundando assim o primeiro grupo musical de mulheres, Txana Keneya. Idealizou a primeira vivência de mulheres da aldeia para não-indígenas, que vem realizando desde 2022. Siriani é líder de trabalhos espirituais com as medicinas da floresta e é a idealizadora, fundadora e presidente da Associação Aîbaibu Kayawai - Mulheres que Curam. Apesar de jovem, Siriani já viajou pelo Brasil e pelo mundo compartilhando sua força em países como Portugal, Inglaterra, Suíça, França, Índia e Siri Lanka.


Yaka Hunikuin
Autora do livro O Segredo dos Artesãos da Amazônia
Yaka Hunikuin é uma artista visual da arte indígena contemporânea do povo Huni Kuin, da Floresta Amazônica acreana, no rio Jordão. Trabalha com pinturas em tela desde os 15 anos, quando começou a transmitir sua visão da floresta para as telas e para o papel. Hoje, integra o Kayatibu, coletivo de jovens indígenas Huni Kuin, do qual é uma das fundadoras. Faz parte do Movimento de Artistas Huni Kuin (MAHKU), coletivo de artistas da Aldeia Chico Curumin, no Alto Rio Jordão, estado do Acre. O lema do grupo é “vendo tela, compro terra”. Os coletivos fortalecem a cultura de seu povo através das artes e de palestras de conscientização. Yaka apresentou trabalhos no Museu de Arte de São Paulo (MASP) em 2023 e na 35ª Bienal de São Paulo em 2023.
